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quarta-feira, 5 de abril de 2017

Renan, Temer e Dunga

Em entrevista à TV Ponta Verde, de Maceió, Renan foi questionado de forma direta se havia rompido com Temer. "O rompimento ainda não. O que está ficando claro são posições diferentes do PMDB e do governo. Conversei com o presidente Temer várias vezes, e ele chegou a perguntar se a agilização do julgamento [da chapa Dilma-Rousseff-Temer] do TSE iria ajudar na devolução da legitimidade. E eu disse: ‘Sinceramente, acho que não. Acho que o que vai devolver a legitimidade perdida é acertar a mão, escalar melhor, jogar para frente'. Do jeito que está, está parecendo com a seleção do Dunga e não precisamos mais do Dunga, precisamos do Tite para nos levar a um porto seguro", afirmou RenanCONFERE LÁ

   
A situação do senador Renan Calheiros é mais delicada do que parece. Desta vez, ele não briga com o governo por mais cargos e outras vantagens – embora não os despreze. Nem briga por mais protagonismo porque passou de presidente do Senado a líder do PMDB.
Renan briga por votos para tentar se reeleger no próximo ano. São duas vagas de senador por Estado, e Alagoas conta com três outros fortes pretendentes, no momento em condições melhores do que Renan nas pesquisas de intenção de voto.
Ele não pode abrir mão do Senado para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados porque seu filho é governador e quer se reeleger. A lei impede a coabitação de um filho governador com um pai deputado federal, ou vice-versa.
Quando Renan compara o governo Temer com a Seleção de Dunga, procura se credenciar junto à esquerda para atrair os votos dela. Renan não tem ideologia. É um oportunista esperto que sobreviveu até aqui. Não quer abandonar o jogo. Não pode. Tem contas a acertar com a Lava Jato - Ricardo Noblat/o GloboCONFERE LÁ

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