Em entrevista à TV Ponta Verde, de Maceió, Renan foi
questionado de forma direta se havia rompido com Temer. "O rompimento
ainda não. O que está ficando claro são posições diferentes do PMDB e do
governo. Conversei com o presidente Temer várias vezes, e ele chegou a
perguntar se a agilização do julgamento [da chapa Dilma-Rousseff-Temer] do TSE
iria ajudar na devolução da legitimidade. E eu disse: ‘Sinceramente, acho que
não. Acho que o que vai devolver a legitimidade perdida é acertar a mão, escalar
melhor, jogar para frente'. Do jeito que está, está parecendo com a seleção do
Dunga e não precisamos mais do Dunga, precisamos do Tite para nos levar a um
porto seguro", afirmou Renan – CONFERE
LÁ
A situação do
senador Renan Calheiros é mais delicada do que parece.
Desta vez, ele não briga com o governo por mais cargos e outras vantagens –
embora não os despreze. Nem briga por mais protagonismo porque passou de
presidente do Senado a líder do PMDB.
Renan briga por
votos para tentar se reeleger no próximo ano. São duas vagas de senador por
Estado, e Alagoas conta com três outros fortes pretendentes, no momento em
condições melhores do que Renan nas pesquisas de intenção de voto.
Ele não pode
abrir mão do Senado para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados porque
seu filho é governador e quer se reeleger. A lei impede a coabitação de um
filho governador com um pai deputado federal, ou vice-versa.
Quando Renan
compara o governo Temer com a Seleção de Dunga, procura se credenciar junto à
esquerda para atrair os votos dela. Renan não tem ideologia. É um oportunista
esperto que sobreviveu até aqui. Não quer abandonar o jogo. Não pode. Tem
contas a acertar com a Lava Jato - Ricardo Noblat/o Globo – CONFERE
LÁ
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