“Não vamos cobrar ingresso nunca. Sempre será de graça.
Não posso cobrar por aquilo que posso dar de melhor. O mundo todo já cobra por
coisas terríveis. Faz pouco tempo que uma moça leiloou a virgindade pela
internet. Isso não se faz, perdeu a chance de dar de graça” Amir
Haddad, teatrólogo brasileiro, no Festival de Curitiba, quando foi perguntado
sobre o fato de o seu grupo, Tá na Rua, resistir bravamente às crises sem
patrocínios e verbas
Entre 2009 e
2015, a Companhia das Docas do Rio de
Janeiro pagou irregularmente R$ 64 milhões a 257 empregados, segundo um
relatório do TCU e uma auditoria feita pela própria Docas. A remuneração foi
lançada no contra-cheque dos funcionários como "Vantagem Pessoal
Nominalmente Identificada de horas extras".
Mas... os empregados que fizeram hora extra já recebiam um valor referente
ao trabalho excedente em outra rubrica. Em quatro anos, quase 90 funcionários
receberam, cada um, mais de R$ 100 mil pela rubrica irregular. Há casos de
recebimento de R$ 721 mil, R$ 846 mil e vários outros na faixa de R$ 500 mil e
R$ 600 mil. A rubrica foi extinta no mês passado, após uma auditoria. No
relatório, consta a informação de que o maior salário da Companhia das Docas é
do presidente do sindicato dos empregados: R$ 700 mil por ano.
A delação de
Jonas Lopes, o ex-presidente do Tribunal de Contas
do Rio, mostra que a conta em que os conselheiros do tribunal eram rígidos
mesmo era com as contas da cobrança da propina.
Diz Jonas, em um
trecho da colaboração: "Os pagamentos (de propina) eram muito irregulares
e geravam uma imensa cobrança interna por parte dos conselheiros. A cobrança
era insuportável".
Com prefácio de
Miriam Leitão, sai no fim do mês pela Sextante, "A
luta contra a corrupção", de Deltan Dellagnol, o chefe da força-tarefa da
Lava Jato - Lauro Jardim/O Globo.
-Só com as amostras acima, dá pra sentir que se Dellagnol for contar tudo que sabe, seu livro
deve ter umas três mil páginas ou então será editado em cinco volumes.
Há no Brasil
16.393 sindicatos, e poderiam ser até mais do que
isso, segundo informações da imprensa. Para que tantos sindicatos?
Nos Estados
Unidos existem 130;
Na Alemanha 11;
no Reino Unido
168;
e na Argentina,
bem ao lado e bastante sindicalizada, 91.
A cada dia, além
disso, surge um novo sindicato. Só as igrejas evangélicas, que nascem a cada
hora, registram um crescimento maior do que esse. Pode parecer brincadeira, mas
existe até mesmo “o sindicato dos trabalhadores de sindicatos”. A lei foi
sancionada em 2006 pelo então presidente e ex-sindicalista Lula da Silva.
Todo mundo fala
na necessidade de uma lei de reforma eleitoral como antídoto contra a corrupção
que se aninhou na classe política e contra a loucura que significa haver 30
partidos representados no Congresso. Seria esse mar de sindicatos o mais
numeroso do mundo? E o imposto sindical obrigatório que retira um dia de
salário por ano de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, com uma
arrecadação anual de mais de 3 bilhões de reais? Com o fato adicional de que as
organizações sindicais ainda gozam da prerrogativa de não ter de prestar contas
dessa arrecadação bilionária a nenhuma autoridade do Estado ou do Governo,
outro presente que lhes foi dado pelo ex-sindicalista Lula - CONFERE
LÁ
Loucura - Até o Huck quer ser presidente!
Com Huck
presidente, a Lava Jato muda de nome pra Cadeião do Huck!... E um amigo me
disse que o Huck é o Aécio terceirizado!
E o Doria pra
presidente? Primeiras medidas! Varrer a rampa fantasiado de gari. Pintar o
mural de Di Cavalcanti de cinza pensando que é grafite. Trocar as tapeçarias de
Genaro de Carvalho por Romero Britto! Trocar as emas por pavões... E a faixa presidencial
será da Ralph Lauren! Vender o Maranhão pra Dubai! O Pantanal pra China. E
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul pra Rússia!
E ainda temos o
Lula: que vai dizer que aquele Lula da Lava Jato não é o Lula, é um amigo dele.
E o Boçalnaro:
que é contra os gays, mas adora uma dita dura! - José Simão/Folha
O empresário
Marcelo Bahia Odebrecht afirmou à Justiça Eleitoral que
a Odebrecht Infraestrutura ficou responsável por pagar R$ 50 milhões do
montante acertado com o PT para a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff, em
2014. O dinheiro era para que as liberações de dinheiro do governo no contrato
de construção dos submarinos do Programa de Desenvolvimento de Submarino
(Prosub) não parassem – Leia
na íntegra
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