“Tanto os homens
como as mulheres devem se sentir no direito de serem fortes. Já é hora de
vermos os gêneros como um conjunto, e não como um jogo de polos opostos.
Devemos parar de nos desafiar uns aos outros... O feminismo se confundiu com o
ódio aos homens. Mas, por definição, é a crença de que os homens e as mulheres
têm os mesmos direitos e oportunidades. É a teoria política, econômica e social
da igualdade de sexos.” - Emma Watson atriz
O escultor do
touro de bronze, célebre símbolo do otimismo financeiro
de Wall Street, discorda da decisão da Prefeitura de Nova York em deixar a
estátua da "Menina Destemida" em frente à sua. Na opinião de Arturo
Di Modica, a obra de Kristen Visbal, colocada no Bowling Green Park no Dia
Internacional da Mulher, muda o significado de sua escultura e viola seus
direitos autorais.
Dias depois da
celebração do 8 de março, o Departamento de Transporte da cidade, responsável
pela área próxima a Wall Street, garantiu a permanência da "Menina
Destemida" até 2018. O advogado de Di Modica, no entanto, pediu a revisão
da medida — para ele, levada à frente apenas por "propósitos comerciais".
"Como este
processo aconteceu, e como as licenças podem ser revogadas assim?",
questionou o advogado Norman Siegel, para quem seu cliente deveria ter sido
consultado sobre a decisão. "Existem questões de violação de direitos
autorais e marcas registradas".
Di Modica
sustentou em entrevista coletiva que imaginava sua estátua, nomeada
"Charging Bull", como um símbolo positivo — mas a chegada da menina
corajosa, segundo ele, tornou seu touro um vilão. O escultor agora luta na
Justiça pela remoção da outra estátua e por uma indenização pelo que entendeu
ser uma violação de seus direitos autorais.
O prefeito de
Nova York, Bill de Blasio, rebateu a iniciativa em seu Twitter.
"Homens que
não gostam de mulheres tomando seu espaço são exatamente o motivo pelo qual
precisamos da 'Menina Destemida'", destacou o prefeito. "Nós não
mudaríamos o 'Charging Bull' se ele ofendesse alguém. A 'Menina Destemida' vai
ficar lá" – Leia
a íntegra
Operação “Weak Meat” - Carne sub-resfriada, peixe cru potencialmente tóxico à saúde e em
condição de risco e duas geladeiras quebradas foram alguns dos problemas
encontrados no resort exclusivo de Mar-a-Lago, na Flórida — propriedade do
atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Inspetores encontrarm 13
violações, segundo reportagem do jornal “Miami Herald“.
As
irregularidades foram encontradas no local poucos dias antes da visita de
Estado do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. Elas incluem também a não
utilização de produtos adequados para matar parasitas em peixes servidos crus
ou mal passados. Os inspetores ordenaram que o peixe fosse cozido imediatamente
ou jogado fora. Dentro das geladeiras quebradas, os inspetores encontraram
carnes cruas resfriadas fora do padrão adequado de segurança. O clube privado
cobra taxa de entrada de 200 mil dólares e ficou conhecido como "Casa
Branca do Sul" – CONFERE
LÁ
Empresa
familiar que tem pai e filho (Emílio e Marcelo)
colaborando com a Justiça, a Odebrecht também fez delações de famílias na hora
de tratar da situação de políticos. Em onze casos sob jurisdição do Supremo
Tribunal Federal (STF) as investigações unem pai e filho, marido e mulher ou
irmãos.
O presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é quem tem a maior família entre os delatados.
Ele responde a um inquérito junto com seu pai, o vereador e ex-prefeito do Rio
César Maia. Segundo os delatores, Rodrigo obteve recursos de caixa 2 para a
campanha do pai e também recebeu para ele próprio. O presidente da Câmara
responde ainda a outra inquérito por ter recebido R$ 100 mil para ajudar na
aprovação de uma Medida Provisória (MP) que beneficiava a empreiteira.
Além do pai, a
família de Rodrigo Maia está representada por seu sogro. O presidente da Câmara
é casado com uma filha do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira
Franco. O ministro responde pelo pedido de R$ 4 milhões de recursos usados em
caixa 2 em campanhas do PMDB em 2014 em troca de ajudar a empresa no processo
de licitação de aeroportos quando comandava a área de Aviação Civil, ainda na
gestão Dilma Rousseff.
As relações de
pai e filho são as mais comuns nos delatados em família.
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), responde junto com seu filho,
o governador alagoano Renan Filho (PMDB), em dois inquéritos... O governador do
Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), está junto com seu filho, o deputado
federal Fábio Faria (PSD-RN). Os dois teriam recebido doações por meio de caixa
dois como contrapartida por defender interesses da Odebrecht Ambiental na área
de saneamento básico no estado.
O presidente do
PMDB, senador Romero Jucá (RR), tem o seu filho, Rodrigo Jucá, como companhia
em um dos inquéritos. Leia
na íntegra.
De pai pra filho desde 1980 - Se a delação da Odebrecht deixou o futuro da política nacional
imprevisível, o passado ficou mais claro: a corrupção da Odebrecht vem desde a
década de 1980, pelo menos. Do Sambódromo ao Metrô de São Paulo, passando por
ferrovias e pela Avenida Perimetral de Florianópolis, a empreiteira já
desfilava vantagens indevidas a pessoas ligadas a Leonel Brizola, Paulo Maluf e
outros políticos ao redor do país. As revelações foram feitas pelo
ex-presidente do grupo, Pedro Augusto Ribeiro Novis – CONFERE
LÁ
O projeto de
reforma política em discussão na Câmara pode levar as
eleições de 2018 a uma enrascada. O texto prevê a criação de um Fundo de
Financiamento da Democracia, com recursos do Orçamento da União, no valor de R$
2,1 bilhões. É três vezes maior que a dotação do Fundo Partidário para este
ano. Os recursos terão de bancar 35 partidos, mas 98% do total irão para as 25
legendas que elegeram representantes em 2014. Um terço do valor foi reservado
às campanhas majoritárias. E o restante, cerca de R$ 1,4 bilhão, às campanhas
de deputados federais e estaduais. Na eleição passada, houve 24 mil candidatos
a essas vagas. Se a regra estivesse em vigor, cada um teria R$ 58, 3 mil para
custear sua eleição. Uma revisão nas regras que proíbem doações eleitorais de
empresas já é defendida, inclusive pelo ministro Gilmar Mendes, do STF - Lyia Medeiros/O
Globo
-O que mais espanta é a criação do “Fundo de Financiamento da Democracia”. Parece
coisa de “Maduros” né não?
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