*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 11 de abril de 2017

Um vespeiro chamado Brasil

O Brasil está tonto, perdido entre tecnologias novas cercadas de miséria e estupidez por todos os lados” - Arnaldo Jabor

No período de 2015 a 2016, o número de moradores de rua com ensino superior completo aumentou de 40 para 70, representando um crescimento de 75%, de acordo com dados estatísticos do Programa de Apoio e Inclusão Social à População de Rua. O estudo é da Prefeitura do Rio.
No Centro, área de maior concentração de moradores em situação de rua, muitos deles dormem por ali para ficar perto do trabalho. Sem dinheiro para passagem e aluguel, acordam bem cedo e se arrumam debaixo de marquises, como a do prédio da Defensoria Pública, e em becos.
"Conheço engenheiros, ex-gerentes financeiros de multinacional, advogados. Muitos morando na rua. E não por causa de droga. Uns usam droga, mas para muitos o motivo é outro. É o pessoal que está aí por causa da vida mesmo, da crise”, disse ao G1 um morador de rua.
Ele pediu para ter a imagem preservada para manter a possibilidade de voltar ao mercado de trabalho. Com curso superior e experiência no mercado marítimo em empresas de offshore – termo da língua inglesa que significa "afastado da costa", ou o trabalho embarcado –, ele conta que a crise financeira que atingiu o mercado levou ele e outros profissionais com curso superior completo a morar nas ruas do Rio.
Índices do levantamento mostram ainda que o número total de moradores de rua vem aumentando ano a ano: saltou de 5.580, em 2013, para quase 15 mil em 2016. Praticamente triplicou em três anos – CONFERE LÁ

Os marqueteiros Duda Mendonça e João Santana começaram a colaborar com a Justiça. Compreensivelmente, o Ministério Público quer que eles contem as malfeitorias que estão sendo investigadas. Contudo, ambos são mais que isso, verdadeiros arquivos dos métodos de todas as campanhas dos últimos 25 anos.
Duda simboliza a erosão da impunidade nacional e do sabe-com-quem-você-está-falando. Em 2003, na condição de marqueteiro do presidente Lula, ele foi preso numa rinha de galos na Baixada Fluminense. Não perdeu tempo e ligou para o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, narrando o absurdo que estava acontecendo.
Você precisa de um advogado, disse-lhe o sábio Márcio, encerrando a conversa. Dois anos depois, apanhado no mensalão, viu-se absolvido pelo Supremo Tribunal Federal.
Passou o tempo e o poderoso Duda decidiu cantar - Elio Gaspari/O Globo

   
Vespeiro - Relator da reforma trabalhista, Rogério Marinho (PSDB-RN) apresenta nesta terça-feira (11) a versão final de sua proposta à bancada tucana na Câmara. Ele altera mais de cem artigos da CLT e cria ao menos duas modalidades de contratação: a de trabalho intermitente, por jornada ou hora de serviço, e o chamado teletrabalho, que regulamenta o “home office”. O fim do imposto sindical está no texto — e o governo ficará neutro a respeito desse tema.
O projeto vai a plenário dia 19 e cria garantias contra a terceirização. Para evitar que trabalhadores sejam demitidos e recontratados como prestadores de serviço, prevê quarentena de 18 meses entre a dispensa e a recontratação.
O texto prevê que empregador e trabalhador possam negociar a carga de trabalho, num limite de até 12 horas/dia e 48 horas semanais. Também mantém o princípio de que acordos coletivos prevalecem sobre normas legais.
 O relator também cria um novo regramento às súmulas da Justiça do Trabalho. Diz que isso vai evitar uma “superveniência entre Legislativo e Judiciário” – Painel/Folha

A presidente do STF, Cármen Lúcia, afirmou nesta segunda-feira em Washington, no EUA, que é preciso ter cuidado com a punição ao vazamento de conteúdo de delações premiadas, do contrário o próprio investigado pode ser beneficiado. Após palestra no Brazil Institute, do Wilson Center, a ministra afirmou que muitas vezes são pessoas próximas aos delatores que vazam as informações.
“Eu acho que esse tipo de situação, quando a lei prevê o segredo que atinge o direito individual de alguém, tem que ser resolvido mesmo com a apuração de quem fez e quais as consequências disso. Mas é preciso realmente que se apure para que depois não se diga que foi nos órgãos do Estado, porque às vezes são pessoas de fora. E é claro que há acesso. Pode ter pessoas que falem partes… Pessoas da família falam. Então não se pode tentar, com isso, criar nulidades que vão beneficiar aquele que deu causa à essa situação”, afirmou Cármen Lúcia – CONFERE LÁ

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