*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 4 de abril de 2017

Na pressão

"Você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade” Ayn Rand escritora, dramaturga, roteirista e filósofa norte-americana de origem judaico-russa

A União Europeia está usando a crise gerada pela Operação Carne Fraca para tentar arrancar rapidamente do Brasil melhor acesso às suas exportações de produtos agroalimentares, apurou o Valor. Documento da UE aos 28 Estados-membros para o debate sobre a "fraude da carne no Brasil" no comitê de ministros europeus de Agricultura, que acontece nesta segunda-feira, faz um claro vínculo entre as duas questões, e eleva a pressão sobre o governo brasileiro para abrir o mercado.
No documento, a União Europeia relata que o comissário de saúde e segurança alimentar, Vytenis Andriukaitis, na visita que fez ao Brasil, na semana passada, pediu informações adicionais sobre os controles sanitários e concordou com um novo encontro técnico nos próximos dias para receber mais informações sobre as investigações da Carne Fraca.
O documento sublinha que o comissário "aproveitou a oportunidade para destacar a forte insatisfação dos Estado-membros com as dificuldades no acesso ao mercado para exportações europeias de produtos agroalimentares ao Brasil, que contrasta com a abordagem transparente e construtiva em relação ao Brasil, inclusive na atual situação".
A UE avisa que, dependendo dos controles reforçados, da evolução da situação e das respostas das autoridades brasileiras a demandas de medidas corretivas, a Comissão Europeia e os 28 Estados-membros vão decidir se novas medidas serão necessárias em relação à importação da carne brasileira – CONFERE LÁ

O remédio errado - Os políticos tentam uma manobra radical e perigosa. Querem tirar do eleitor a visibilidade do voto e ameaçam procuradores e juízes no momento do maior estranhamento do cidadão com os seus representantes. Esse divórcio entre o eleitor e o eleito tem raízes sérias, profundas, que não serão superadas nem com a intimidação da Lava-Jato nem com uma reforma apressada.
Os cientistas políticos Jairo Nicolau, da UFRJ, e André Borges, da UNB, alertam que não há sequer tempo hábil para uma reforma política que mereça este nome, já que até outubro as regras para as próximas eleições terão que estar aprovadas. Além disso, ambos são contra a lista fechada.
— Há uma coisa que não é dita de forma clara: quem vai formar as listas? Quem tem o poder de determinar a lista é quem tem o comando das estruturas do partido. Na Argentina, quem faz as listas são os governadores, os que têm o poder provincial. É o caso de se perguntar: é isso que a gente quer? Serão feitas convenções estaduais que decidirão a ordem na lista — afirma André Borges - Miriam Leitão/ O Globo - leia mais

A seleção Lava Jato 
   
Se considerarmos só os últimos anos,
já dá para formar até um time de futebol com políticos do Rio
que já foram hóspedes do nosso sistema penitenciário
Ancelmo Gois/O Globo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva convenceu os integrantes de sua corrente, a CNB (Construindo um Novo Brasil), a lançar a candidatura da senadora Gleisi Hoffmann (PR) para a presidência do PT.
Numa reunião que consumiu três horas, o ex-ministro Alexandre Padilha e o tesoureiro do partido, Márcio Macedo, decidiram abrir mão de suas candidaturas em favor de Gleisi. Prevaleceu o argumento de que ela seria capaz de convencer o senador Lindbergh Farias (RJ) a desistir em nome de um acordo coletivo.
Em nota, a coordenação da CNB informou que após a reunião com Lula a corrente decidiu se associar ao ex-presidente "na construção da unidade de todo o partido, indicando o nome da companheira Gleisi Hoffman, como candidata à presidência nacional do PT, a ser apresentada a todas as correntes" – CONFERE LÁ

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