Era
inverossímil que Dilma Rousseff não soubesse do saque
que diretores da Petrobras fizeram durante tanto tempo na estatal, para que
parte do dinheiro financiasse o caixa 2 de campanhas eleitorais, principalmente
do seu partido, o PT, incluindo as dela própria à Presidência da República.
Tanto quanto
isso, sabe-se hoje, era dinheiro também para elevar o padrão de vida de
dirigentes partidários e, em última análise, sustentar o projeto de poder
lulopetista, para se perpetuar no Planalto. Aspectos que já ficaram visíveis
nas investigações sobre o mensalão, um esquema muito menor que o petrolão. Na verdade,
começaram a ser montados de forma paralela.
A imagem
cultivada por Dilma de distanciamento do petrolão nunca se firmou, e acaba de
ser demolida pelas delações do casal de marqueteiros, João Santana e Mônica
Moura, o preferido do PT pelo histórico de vitórias: Lula em 2006 e com a
própria Dilma.
Nem mesmo a
ideia de uma pessoa de inabalável honestidade fica de pé com o relato de Mônica
sobre gastos com a ex-presidente feitos também em período não eleitoral... Ao
todo, R$ 170 mil em dinheiro do petrolão, surrupiado de obras da estatal, por
meio do superfaturamento de contratos.
Os relatos de
Mônica Moura confirmam o que se suspeitava: Dilma tinha absoluto conhecimento
de tudo o que se passava dentro da Petrobras [...]. Editorial O Globo - Leia
na íntegra
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