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quinta-feira, 11 de maio de 2017

O país dos “comissionados”

Deputados que integram a bancada evangélica conseguiram barrar nesta terça-feira (9), na comissão especial da Câmara criada para discutir a reforma política, a exigência de líderes religiosos se afastarem de suas atividades para disputar eleições.
Para impedir a aprovação da regra, os parlamentares ligados a igrejas lotaram o plenário da comissão a fim de pressionar o relator do texto, deputado Vicente Cândido (PT-SP).
Ao final da votação, a comissão especial aprovou a fixação, em seis meses, do prazo de desincompatibilização dos candidatos a cargos eletivos, mas excluiu líderes religiosos, que, pela proposta, ficam livres da exigência – CONFERE LÁ
Enquanto isso... Apesar do discurso da austeridade desde a posse em janeiro, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, tem sido generoso com parte de sua equipe. Sete dos cargos comissionados nomeados pelo político têm salários acima do teto constitucional, segundo levantamento feito pelo G1 com base em dados do site de transparência do município.

Os sete nomeados por Crivella são os únicos dos 1.131 profissionais com cargo comissionado com os chamados "supersalários". Na lista dos que recebem acima do teto, estão seu chefe de gabinete, Ailton Cardoso da Silva, e a secretária de Fazenda, Maria Gouvêa Berto, que tem como uma das principais funções conter as despesas do governo carioca – Lei na íntegra

O economista Felipe Salto, do Instituto Fiscal Independente, fez um estudo que ilustra bem a despreocupação com o uso do dinheiro público. Em dez anos, de 2005 a 2014, a inflação dos produtos e serviços adquiridos pelo setor privado foi de 88%. Mas a inflação de tudo o que o governo gasta, não apenas de produtos e serviços, incluindo até mesmo os gastos com pessoal, foi de  128%.
Ou seja, 40 pontos percentuais a mais do que a inflação daquilo que é adquirido pelo setor privado.
Para o economista, a explicação é simples: o setor privado se empenha em negociar preços mais baixos possíveis, pois as empresas precisam mostrar resultados.
O mesmo não tem acontecido com os gestores do dinheiro público.
O que teria acontecido se o governo tivesse se comportado como o setor privado, com inflação de 88% dos bens e serviços que contratou e adquiriu? O gasto seria de R$ 14 bilhões a menos por ano. Ou R$ 140 bilhões no período de dez anos analisado pelo economista – CONFERE LÁ

   
Força Nacional está na Rio, mas ainda não há plano de atuação nas ruas. Uma das possibilidades é de que os 300 policiais reforcem o patrulhamento nas estradas com foco na repressão ao roubo de cargas. Ainda não há data para os 300 homens da Força Nacional, que chegaram na terça-feira ao Rio para reforçar o policiamento no estado, atuar efetivamente na ruas. O Ministério da Justiça informou nesta quarta-feira que somente na quinta-feira haverá a primeira reunião de trabalho.
Cada policial militar deslocado ao Rio está custando por dia R$ 224 aos cofres públicos. A cifra, paga pelo governo federal, é apenas o valor da diária com alimentação e hospedagem. Sem contar os gastos com soldado, a previsão é de que os militares permaneçam no estado durante 90 dias ao custo mínimo de cerca de R$ 6 milhões – CONFERE LÁ
-Sobre esse assunto, na postagem de ontem, comentamos que toda essa ação pra ter sucesso seria conveniente “combinar com a turma do PCC, do CV, do TC, TCC, IDI, ADA...”, pois não importa se são “300, 600... 1200 homens, em 90, 180 ou que sejam 360 dias” a pergunta é: Esse pessoal tem competência para encarar essa "missão impossível"? Pelo que tudo indica, tem não... e ainda tão jogando dinheiro fora.
Aliás e a propósito: O presidente Michel Temer iniciou consultas para substituir o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, do PMDB do Paraná, e não desistiu de insistir com velho amigo Antonio Mariz de Oliveira, jurista reconhecido, mas refratário à ideia de aceitar o cargo. Temer gostaria de “dar uma boa sacada”, como diz um interlocutor dele.... Serraglio é considerado um bom parlamentar e ótima pessoa, mas “improdutivo”, nas palavras de quem acompanha a avaliação e as articulações para a escolha do sucessor. Diante de crises, como a da Funai e do conflito envolvendo índios no Maranhão, ele ficou impassível, não assumiu a dianteira da solução. E a crise crônica na segurança pública “é maior do que ele” - Eliane Cantanhêde para o jornal Estado de São Paulo

Se levar para o plenário o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que pode impedir Gilmar Mendes de julgar casos envolvendo Eike Batista, a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, só vai fazê-lo após o recesso – Imagem e textos jornal Estado de São Paulo
-Tradução: Não vai à plenário. E não se fala mais nisso.

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