*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 30 de maio de 2017

Um rolezinho pelos “Tribunais”

Com certeza vai ser um julgamento tranquilo.
 É um julgamento complexo, é um processo complexo.
Só o relatório do ministro Herman Benjamin tem mais de mil páginas.
Portanto, isso exige de todos nós um grande esforço.
Se houver pedido de vista é algo absolutamente normal.
Ninguém fará combinação com este ou aquele intuito.
Também não cabe ao TSE resolver crise política, isso é bom que se diga.
O tribunal não é instrumento para solução de crise política...
Então não venham para o tribunal dizer: Ah vocês devem resolver uma crise que nós criamos.

Resolvam as suas crisesMinistro Gilmar Mendes, presidente do TSE, nesta segunda 29, sobre o julgamento do pedido de cassação da chapa Dilma Temer

   
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, afirma que um acordo de delação não pode ser revisto depois de homologado pela Justiça. Ele se diz contrário à ideia de mudar os termos negociados pela Procuradoria-Geral da República com o grupo JBS, de Joesley Batista. Na sexta-feira (26), o ministro Gilmar Mendes defendeu que o acordo assinado por Fachin seja submetido ao plenário do Supremo. Barroso também se opõe à ideia, levantada por Gilmar, de o STF voltar atrás na decisão que determinou a prisão de réus condenados em segunda instância. A regra foi confirmada em outubro passado, por 6 votos a 5.
"Uma vez homologada, a delação deve prevalecer sem nenhum tipo de modificação futura... A delação só faz sentido se o colaborador tiver a segurança de que o acordo feito será respeitado. Se ela puder ser revista, em breve o instituto deixará de existir."
Ele [Barroso], se abstém de comentar os termos negociados com executivos da JBS. "Não li o acordo, e portanto não tenho condições de opinar." E comenta mais:
"Voltar ao modelo anterior é retomar um sistema que pune os pobres e protege os criminosos que participam de negociatas com o dinheiro público... Você só muda a jurisprudência quando existe mudança na realidade ou na percepção social do direito. Não aconteceu nem uma coisa nem outra... O risco de impunidade dos criminosos de colarinho branco continua real, e a percepção da sociedade é de que a Justiça precisa enfrentá-los com punições mais céleres."
O ministro sustenta que o Judiciário não pode ser servir como "um instrumento para perseguir inimigos e proteger amigos. A jurisprudência não pode ir mudando de acordo com o réu... [o país está caminhando para trocar], um modelo aristocrático-corrupto por uma República de gente honesta. É preciso mostrar às novas gerações que o crime não compensa e que o mal não vence no final. Será uma pena se o Brasil retroceder nisso", afirmou o ministro – CONFERE LÁ
No mais... O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nefi Cordeiro negou o pedido de habeas corpus que solicitava a liberdade de uma mulher de Matão (SP), condenada a 3 anos, 2 meses e 3 dias de prisão em regime fechado por furtar bandejas de frango e ovos de Páscoa de um supermercado da cidade – CONFERE LÁ

Uma pendenga entre oprocurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o ministro doSupremo Tribunal FederalGilmar Mendes está na mesa da presidenta da Corte, Carmen Lúcia. No último dia 8, Janot entrou com um pedido para que Mendes seja impedido de julgar o caso no STF envolvendo o empresário Eike Batista no âmbito da Lava Jato. O procurador enxergou motivo para afastamento no caso do habeas corpus concedido por Gilmar para libertar o bilionário já que a mulher do juiz, Guiomar Mendes, trabalha no escritório que defende o empresário suspeito de pagar propina ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.
Nesta quinta, Mendes apresentou sua defesa a Carmen Lúcia, devolvendo artilharia a seu ‘acusador’. “A ação do Dr. Janot é um tiro que sai pela culatra. Animado em atacar, não olhou para a própria retaguarda”, escreveu. O ministro se referia ao fato de a filha de Janot advogar para a empreiteira OAS, uma das protagonistas da Lava Jato, comandada no STF pelo pai. “Se o argumento do crédito fosse levado à última instância, talvez a atuação do procurador-geral da República pudesse ser desafiada, visto que sua filha pode ser credora por honorários advocatícios de pessoas jurídicas envolvidas na Lava Jato”, escreveu Mendes. CONFERE LÁ

   
A juíza Diana Maria Wanderlei da Silva, substituta da 5ª Vara Federal de Brasília, negou nesta segunda 29, pedido de Claudia Cruz, para repatriar 176.670,00 francos suíços (aproximadamente R$ 592,2 mil) que mantinha numa conta na Suíça... No pedido à Justiça de Brasília, Claudia Cruz buscava repatriar os recursos por meio da lei que prevê a regularização, junto à Receita, de bens mantidos no exterior e não declarados, a chamada lei da repatriação – Leia na íntegra

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