*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sexta-feira, 5 de maio de 2017

#VamosIrritarJanot

Tem muita gente querendo ver Lula na cadeia. Essa cena parece ser uma solução. A menos que Lula seja trancado para começar a cumprir uma sentença, prendê-lo preventivamente ou por desacato ao juiz Sergio Moro cria um problema novo: soltá-lo. Assim, prende-se um réu e solta-se um mártir, cuja libertação terá sido pedida em manifestações realizadas no Brasil e no exteriorElio Gaspari/O Globo

   
O ex-secretário de Saúde do Rio Sérgio Côrtes, o empresário Miguel Iskin e Sergio Vianna Junior foram alvos nesta quarta-feira (3) de denúncia do Ministério Público Federal sob acusação de obstrução da Justiça. De acordo com a procuradoria, os dois agiram para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato... E-mail de Côrtes para Iskin interceptado pela investigação aponta, segundo o MPF, que os dois tentaram combinar versões a serem apresentadas à Justiça, bem como uma tentativa de manter a operação do esquema criminoso: "Meu chapa, você pode tentar negociar uma coisa ligada à campanha. Pode salvar seu negócio. Podemos passar pouco tempo na cadeia... Mas nossas putarias têm que continuar", escreveu Côrtes para Iskin, segundo a procuradoria – Leia na íntegra
-A Folha publicou nesta quinta (4) uma pesquisa indagando se após 3 anos “do início da Lava Jato” a percepção de que a corrupção vai “diminuir, ficar igual ou aumentar? O resultado revela uma triste realidade: “... para 44% ela continuará na mesma proporção, e para 7% a prática aumentará – o que totaliza 51% dos pesquisados” – Leia na íntegra
Validando a pesquisa: Newton Cardoso Júnior (PMDB/MG) conseguiu aprovar hoje na comissão mista do Congresso o relatório da MP que cria o novo Refis. O deputado é reconhecidamente um craque: conseguiu a aprovação com apenas quatro votos.
Cardoso Júnior conseguiu mais: incluiu uma emenda que perdoou as dívidas de todos os fabricantes de bebidas que tinham multas não pagas no Sicobe (Sistema de Controle de Produção de Bebidas) — foram perdoados cerca de R$ 2 bilhões- Lauro Jardim/O Globo

Como abrir mão de Angola? Não são poucas as pessoas que questionam a Odebrecht a respeito de suas obras em Angola - um país comandado há 38 anos pelo ditador José Eduardo dos Santos.
Como conciliar a permanência num país com regras e instituições frouxas e a nova postura que a empresa promete seguir?
Não é algo que a Odebrecht consiga responder com facilidade. Em Angola, além de minas de diamante e uma rede de supermercados, a Odebrecht toca duas grandes obras (e não é pouco num momento em que a América Latina praticamente enxotou o grupo). São elas:
1. A construção da Hidrelétrica de Laúca, uma obra composta por três fases: desvio do rio Kwanza, execução integral das obras civis do empreendimento, fornecimento, montagem e comissionamento dos equipamentos eletromecânicos.
2. A modernização da Hidrelétrica de Cambambe, que está em operação há mais de 50 anos – Lauro Jardim/O Globo
E agora, Odebrecht?
A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora... ?
Sozinho no escuro, qual bicho-do-mato... sem cavalo preto que fuja a galope, você marcha... para onde?” - Recortes do poema “José” de Carlos Drummond de Andrade  

#VamosIrritarJanot
    
A decisão do Supremo Tribunal Federal de liberar da prisão o ex-ministro José Dirceu deixou o Palácio do Planalto apreensivo. A preocupação é que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se irrite e acelere as denúncias da Operação Lava Jato contra os políticos – Estadão
-Tomara. O bloguinho lança a campanha #VamosIrritarJanot

A decisão do STF de soltar presos como José Dirceu e Eike Batista dificilmente alterará a disposição de Antonio Palocci de fazer delação premiada. Criminalistas próximos a ele dizem que o ex-ministro deve seguir nas negociações com a Lava Jato.
O caso de Palocci lembraria o de Ricardo Pessôa, da empreiteira UTC, que foi solto pelo STF e, mesmo em liberdade, fechou delação. E do casal de marqueteiros do PT, Mônica Moura e João Santana, que foram libertados pelo juiz Sergio Moro e ainda assim assinaram acordo de colaboração.
A delação teria como principal atrativo não a liberdade imediata, considerada alívio passageiro, e sim a redução drástica de pena para pessoas que, como Palocci, sabem que a probabilidade maior é a de que sejam condenadas a muitos anos de cadeia no fim do processo – Mônica Bergamo/Folha

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