*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Anote aí: O Estado existe para servir o indivíduo

Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semianalfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso.” General Olímpio Mourão Filho que participou ativamente do movimento integralista e do Golpe de Estado no Brasil em 1964

A economia vai sobreviver à crise política?
-Estamos fazendo um esforço enorme para que haja uma separação, uma manutenção do nível de confiança. Vivemos uma crise fiscal, que é mais complicada, demora mais tempo para ser resolvida. A inflação você entra, dá um corte, e os problemas são solucionados muito rapidamente. Uma crise fiscal é um hábito de gastos do governo que traz questões políticas muito mais complicadas.
Que questões são essas?
-As pessoas gostam de gastar. Acham que o dinheiro do governo é infinito. Mas o governo não produz riqueza. Ele vive da riqueza produzida pelo cidadão. A solução dessa questão econômica é vital para o futuro do país. - Essas pérolas e tantas outras são trechos da entrevista de Moreira Franco ao Correio Braziliense no domingo 25leia na íntegra.
-A afirmação “o governo não produz riqueza. Ele vive da riqueza produzida pelo cidadão” deveria ser um mantra cantado sempre antes da abertura dos trabalhos no Congresso brasileiro pra lembrar a estes caras que o Estado existe para servir o indivíduo e a sociedade e que eles, os nobres deputados e senadores, são pagos - e muito bem pagos - pra fazer este serviço. Aliás, esta frase deveria estar impressa na bandeira nacional ao lado da “Ordem e Progresso”.

Empresário pode trabalhar sem pagar propina? – Aqui, dois líderes empresariais contestam Joesley Batista (foto), o comprador de boi e de políticos (não necessariamente nesta ordem) que disse à “Época” que “empresários obrigados a lidar com agentes públicos no Brasil têm de pagar para conseguir trabalhar”.
Eduardo Eugênio, presidente da Firjan, diz ser inacreditável, além de imoral, alguém pensar assim. “Isso é coisa de quem não gosta de concorrência. Faz uma opção pela lei do menor esforço, quer ganhar dinheiro fugindo da competição”.
Ângela Costa, presidente da Associação Comercial, também rechaça a ideia. “Ninguém pode negar que, muitas vezes, agentes públicos (não todos, claro) impõem dificuldades às empresas, na expectativa de venderem ‘facilidades’”. Ainda assim, segundo ela, a maioria das empresas resiste: “Talvez seja mais difícil resistir para aqueles que são dominados só pela ambição pelo dinheiro”.
Em tempo: Ângela é a primeira mulher a presidir essa associação patronal, fundada em 1834. Mas aí é outra história - Ancelmo Góis/jornal O Globo
Aliás e a despropósito: O Conar recebeu denúncias contra as propagandas da operadora de turismo CVC. Elas tinham como título “CVC Brasil: Eu não preciso de um psicólogo. Só de uma boa viagem”, e “Você não precisa de terapia... apenas de uma boa viagem”. De acordo com as queixas, as mensagens “discriminam e desvalorizam” psicólogos e terapeutas. A CVC desculpou-se e retirou os anúncios da internet, mas nem seria preciso. O Conar não viu nada de ofensivo e arquivou todas as denúncias - Cleo Guimaraes/Blog Gente Boa/jornal O Globo
-É como reza a lenda: Quem não tem competência não se estabeleça... e ponto final. 

   
No ano passado, enquanto UPAs, escolas técnicas, universidades, hospitais e até batalhões da PM funcionavam com dificuldades, o Ministério Público decidiu comprar “notebooks diferenciados para trabalhos gráficos” por R$ 107 mil. Eram computadores da Apple novinhos em folha, além de estojos e equipamentos. Aliás, quando o assunto é tecnologia, o Tribunal de Justiça não fica atrás: pagou R$ 17,5 mil por 12 fones de ouvido — ou seja, salgados R$ 1.458 por cada aparelho. [...].
Um levantamento feito pelo gabinete do deputado Eliomar Coelho (PSOL), a pedido do GLOBO, mostra que, enquanto o Executivo era forçado a reduzir despesas, algumas instituições que recebem repasses do estado aumentavam o custeio e os investimentos. Entre 2014 e 2016, o Tribunal de Justiça, a Assembleia Legislativa, o TCE, o Ministério Público e a Defensoria Pública aumentaram em R$ 1,3 bilhão as despesas nos cofres fluminenses. [...].
O levantamento feito pelo gabinete do deputado Eliomar Coelho mostra exemplos de excesso de gastos. O TCE, por exemplo, que deveria zelar pela austeridade do estado, teve uma explosão de despesas com combustíveis, diárias de viagens, alimentação e limpeza. Entre 2014 e 2016, aumentaram 301%, passando de R$ 58,6 milhões para R$ 235,5 milhões... Desde o ano passado, é possível identificar extravagâncias em contratos disponíveis no site do TCE. Em 2016, o tribunal decidiu reformar seu auditório, a um custo de R$ 1,3 milhão. Também gastou R$ 53 mil na produção de filmes institucionais educativos que explicam suas atribuições - Leia na íntegra

   
Sempre que ligo a tevê no noticiário político, o PSDB está deixando o governo ou decidindo ficar com ele. O partido não conhece aquela teoria da dissonância cognitiva. Ela afirma que, uma vez feita uma escolha, a tendência é reforçá-la com racionalizações.
Se escolhemos rosas brancas no lugar das amarelas, tendemos a ressaltar a beleza das brancas e a enfatizar os defeitos das amarelas.
O PSDB ou está saindo ou ficando. Se decide ficar, faz precisamente o contrário do que acontece na dissonância cognitiva: começa a refletir sobre as vantagens de sair.
No momento em que toma a decisão do desembarque, certamente vai falar muito das vantagens de ficar no governo. Enfim, parece ter uma permanente incapacidade de tomar decisões e seguir com elas - Trecho do artigo “O futuro dos predadores” de Fernando Gabeira/O Globo – Leia na íntegra
-Que me perdoe a taldissonância cognitiva”, mas nas reuniões do Clube dos Vigaristas Internacionais essa tática é mais conhecida como “The syndrome of sit on the fence“ motivada pela pouca-vergonha; descaramento; impudência e cinismo... e não necessária,ente nesta ordem.

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