“Nas democracias
mais maduras, um político mentir, sobretudo se ele é o presidente da República,
é razão suficiente para perder as condições de exercer o cargo para o qual foi
eleito. O presidente Michel Temer tem mentido tanto nos últimos dias que seus
desmentidos perdem o valor de face” Merval Pereira/O Globo
Com
a faca nos dentes para superar no Congresso Nacional
até julho a denúncia que está sendo finalizada pelo procurador geral da
República, Rodrigo Janot, para, em agosto, retomar com força a aprovação das
reformas. Assim o ministro Moreira Franco resumiu na noite desta sexta-feira a
disposição do presidente Michel Temer após conseguir a vitória no Tribunal
Superior Eleitoral. Para o Temer e seus aliados, foi a mais importante para que
esse governo chegue ao final, em dezembro de 2018.
Durante a
animada festa de aniversário do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
Temer traçou cenários das batalhas que tem pela frente, mas se mostrou
confiante de que o pior já passou. Aos presentes, Temer disse que o risco maior
de cassação era no TSE e que, no Congresso, terá os votos necessários para
rejeitar o pedido de impeachment - Leia
na íntegra.
A
grave crise econômica e o avanço do desemprego no país
levaram o número de pessoas com o “nome sujo” ao maior patamar em dois anos,
segundo dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPCl) e pela
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas nesta sexta-feira [9].
Um exército de
aproximadamente 60,1
milhões de brasileiros estão com restrições ao CPF, enfrentando
problemas para contratar empréstimos, financiamentos ou realizar compras
parceladas, o que representa quase 40% da população brasileira adulta. [...].
Segundo a
economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, por ora, é precipitado
atribuir os sinais de estabilidade da inadimplência a uma provável melhora do
quadro macroeconômico, já que a retomada do crescimento, quando vier, ainda
demandará tempo para traduzir-se em aumento do emprego e da renda, que são os
fatores que mais impactam nos índices de inadimplência e consumo – Leia
na íntegra
Bingo! - A decisão do TSE de absolver a chapa Dilma-Temer levantou o
debate sobre a necessidade de uma Justiça Eleitoral. O órgão, que tem orçamento
para este ano de R$ 2 bilhões, custa R$ 5,4 milhões por dia aos cofres
públicos, segundo a ONG Contas Abertas.
A maior parte é
destinada ao pagamento de pessoal. “Em nenhuma democracia importante do mundo,
tem Justiça Eleitoral”, ressalta o deputado Roberto Freire (PPS-SP), para quem
o ambiente para tratar da extinção da Corte está posto. “A discussão era
isolada, mas agora vai ganhar adeptos”, diz.
No Senado, uma proposta
de mudança na composição do TSE já ganha espaço. De autoria do senador José
Reguffe, ela muda o modelo de escolha dos ministros, tirando esse poder do
presidente da República – CONFERE
LÁ
-Tai uma boa ideia que poderia ser estendida a tantas outras aberrações do combo
“pasta ministeriais com interesses políticos administrativos” - mais conhecidas
nas rodas da malandragem como “balcões de negócios”. Alguns exemplos (“alguns”
porque se for fundo acha-se mais):
Ministério das Cidades;
Ministério dos Direitos Humanos;
Ministério do Meio Ambiente;
Ministério dos Esportes;
Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário + Ministério Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (?);
Ministério Integração Nacional – O que será
que faz um “Ministério Integração Nacional”?;
Ministério Transparência, Fiscalização e CGU –
já existe uma Advocacia-Geral da União. Também, até o momento, não é muito claro
para o Governo o que vem a ser “Transparência” e “Fiscalização”, e
Ministério Turismo.
O orçamento “oficial” destes ministérios - para os
exercícios 2015/2016 - foi de 117,94 bilhões - já corrigidos pela inflação
do período, também “oficial” - É dinheiro pra caramba!
"Quem
é Edgar?" - Esta é uma pergunta repetida nos
mundos político e jurídico em Brasília desde que a Policia Federal a incluiu
nas 82 questões formuladas ao presidente Michel Temer, e não respondidas.
A identidade de
Edgar pode ajudar ou complicar ainda mais a vida do presidente.
No questionário,
com 82 perguntas, a PF quis saber: "Vossa
Excelência tem alguém chamado "Edgar" no universo de pessoas com quem
se relaciona com certa proximidade? Se sim, identificar tal pessoa, mencionada
a atividade profissional, eventual envolvimento na atividade partidária,
descrevendo, ainda, a relação que com ela mantém."
Como Temer não
respondeu às perguntas, as investigações seguem e pelo menos três pessoas com o
nome Edgar já foram identificadas: Uma delas é ligada ao ministro Eliseu Padilha;
a segunda, a uma empresa no Porto de Santos (outro assunto que interessou à PF
aprofundar a investigação porque envolve o presidente); a terceira, citada em
delação premiada.
Há o interesse
em saber quem é Edgar porque, numa conversa de Ricardo Saud, da JBS, com
Rodrigo Rocha Loures, em determinado momento, Loures fala que um tal Edgar
poderia ser a pessoa a receber outras parcelas de propina referentes ao grupo -
Cristiana
Lôbo/G1 – Leia
na íntegra
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