*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 10 de julho de 2017

As cobras de Brasilia

Assim como não houve golpe no impedimento da então presidente Dilma e sua substituição pelo vice-presidente Michel Temer, também não haverá “o golpe no golpe” se o presidente da Câmara Rodrigo Maia acabar assumindo a presidência da República com o afastamento de Temer, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) o julga por corrupção passiva, a pedido do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot. Pode ser complicado, mas tudo está previsto na Constituição, e se os políticos que assumem os principais postos da hierarquia política brasileira não estão à altura de exercer a presidência da República, a culpa não é da Constituição, mas de todos nós que os colocamos láMerval Pereira/O Globo

O frio que assaltou a população no início do período de seca também mudou a rotina dos animais do Zoológico de Brasília... A reportagem, [Correio Braziliense], foi à instituição acompanhar os trabalhos dos funcionários. Do lado de dentro do serpentário, por exemplo, entre o fim da tarde e início da manhã, ao menos uma dezena de aquecedores mantém o ambiente a uma temperatura que varia entre 24°C e 25°C.
O titular da Diretoria de Répteis, Anfíbios e Artrópodes do zôo, Alberto Brito, explica que o cuidado especial com os diversos tipos de cobras. O problema é que, com o metabolismo baixo, as serpentes não conseguem digerir a presa e, muitas vezes, a taxa metabólica fica abaixo da velocidade necessária para a manutenção da vida. “Elas ficam digerindo o animal por muito tempo... As que rejeitam só comem na próxima leva, um mês depois...”, afirma Brito - Leia na íntegra
Aliás e a propósito: Nos bastidores da Polícia Federal, circula a suspeita de que o desmanche da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba foi uma troca do diretor-geral, Leandro Daiello, com seus superiores. Assim, ele assumiria o desgaste de desfazer a equipe que promoveu a maior operação policial contra a corrupção no país e, em contrapartida, recebe a senha para influenciar à escolha de seu sucessor no comando da corporação - Denise Rothenburg/Correio Braziliense

Quanto mais o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tenta explicar os termos do acordo da delação de Joesley e Wesley, mais fica inexplicável. A frase de Janot “eles aceitavam negociar tudo menos a imunidade” mostra uma rendição. Ele poderia ter endurecido na mesa de negociação. O céu para um criminoso é a imunidade penal. Os Batista pediram o céu e lhes foi dado.
Joesley e Wesley são bons negociadores e chegaram na PGR dispostos a vencer. Venceram.
“Se eu não aceitasse, os empresários continuariam na mesma atividade ilícita que sempre tiveram”, disse o procurador na entrevista a Roberto D’Ávila.
Ora, cabia ao procurador-geral lembrar-lhes que se não colaborassem eles teriam um destino bem mais duro, mais dia, menos dia. Estavam em curso quatro investigações contra a JBS.
Joesley tinha medo delas. Seu pavor era acordar numa manhã com a polícia em sua casa. Por isso preparou sua isca, a gravação do presidente da República. Miriam Leitão/O Globo - Leia na íntegra
-Nas mal traçadas linhas desta história me parece que as flechas de Janot foram usadas mais pra cupido do que pra “aniquilar” o inimigo... até porque, pelo que parece, o inimigo... deixa pra lá.

Publicada no sábado 8 na Folha de São Paulo
   
Relator da denúncia de corrupção contra o presidente Michel Temer, o deputado federal Sergio Zveiter (PMDB-RJ) é investigado por crime de corrupção eleitoral. O inquérito que tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE) apura se o deputado teve participação em um suposto esquema de compra de votos nas eleições de 2014.
A Procuradoria Regional Eleitoral pediu a abertura do inquérito depois que o empresário Paulo Henrique Almeida foi autuado em flagrante em São Fidelis, no norte fluminense. Almeida foi preso sob acusação de comprar votos para o então candidato a deputado estadual Thiago Pampolha (PDT). Pampolha se diz inocente e Almeida não foi localizado pelo Estado.
O nome de Zveiter apareceu quando, em uma das buscas a endereços ligados a Almeida, a polícia encontrou 5.501 santinhos eleitorais, cópias de títulos de eleitor e R$ 1.189 – Leia na íntegra 

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