“Assim como não
houve golpe no impedimento da então presidente Dilma e sua substituição pelo
vice-presidente Michel Temer, também não haverá “o golpe no golpe” se o
presidente da Câmara Rodrigo Maia acabar assumindo a presidência da República
com o afastamento de Temer, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) o julga
por corrupção passiva, a pedido do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot.
Pode ser complicado, mas tudo está previsto na Constituição, e se os políticos
que assumem os principais postos da hierarquia política brasileira não estão à
altura de exercer a presidência da República, a culpa não é da Constituição,
mas de todos nós que os colocamos lá” Merval Pereira/O Globo
O frio que
assaltou a população no início do período de seca
também mudou a rotina dos animais do Zoológico de Brasília... A reportagem,
[Correio Braziliense], foi à instituição acompanhar os trabalhos dos
funcionários. Do lado de dentro do serpentário, por exemplo, entre o fim da
tarde e início da manhã, ao menos uma dezena de aquecedores mantém o ambiente a
uma temperatura que varia entre 24°C e 25°C.
O titular da
Diretoria de Répteis, Anfíbios e Artrópodes do zôo, Alberto Brito, explica que
o cuidado especial com os diversos tipos de cobras. O problema é que, com o
metabolismo baixo, as serpentes não conseguem digerir a presa e, muitas vezes,
a taxa metabólica fica abaixo da velocidade necessária para a manutenção da
vida. “Elas ficam digerindo o animal por muito tempo... As que rejeitam só comem na próxima leva,
um mês depois...”, afirma Brito - Leia
na íntegra
Aliás e a propósito: Nos bastidores da Polícia Federal, circula a suspeita de que o
desmanche da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba foi uma troca do
diretor-geral, Leandro Daiello, com seus superiores. Assim, ele assumiria o
desgaste de desfazer a equipe que promoveu a maior operação policial contra a
corrupção no país e, em contrapartida, recebe a senha para influenciar à
escolha de seu sucessor no comando da corporação - Denise Rothenburg/Correio
Braziliense
Quanto mais o
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tenta
explicar os termos do acordo da delação de Joesley e Wesley, mais fica
inexplicável. A frase de Janot “eles aceitavam negociar tudo menos a imunidade”
mostra uma rendição. Ele poderia ter endurecido na mesa de negociação. O céu
para um criminoso é a imunidade penal. Os Batista pediram o céu e lhes foi
dado.
Joesley e Wesley
são bons negociadores e chegaram na PGR dispostos a vencer. Venceram.
“Se eu não
aceitasse, os empresários continuariam na mesma atividade ilícita que sempre
tiveram”, disse o procurador na entrevista a Roberto D’Ávila.
Ora, cabia ao
procurador-geral lembrar-lhes que se não colaborassem eles teriam um destino
bem mais duro, mais dia, menos dia. Estavam em curso quatro investigações
contra a JBS.
Joesley tinha
medo delas. Seu pavor era acordar numa manhã com a polícia em sua casa. Por
isso preparou sua isca, a gravação do presidente da República. Miriam Leitão/O
Globo - Leia
na íntegra
-Nas mal traçadas
linhas desta história me parece que as flechas de
Janot foram usadas mais pra cupido do que pra “aniquilar” o inimigo... até
porque, pelo que parece, o inimigo... deixa pra lá.
Publicada no sábado 8 na
Folha de São Paulo
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Relator da
denúncia de corrupção contra o presidente Michel Temer,
o deputado federal Sergio Zveiter (PMDB-RJ) é investigado por crime de
corrupção eleitoral. O inquérito que tramita no Tribunal Regional Eleitoral do
Rio (TRE) apura se o deputado teve participação em um suposto esquema de compra
de votos nas eleições de 2014.
A Procuradoria
Regional Eleitoral pediu a abertura do inquérito depois que o empresário Paulo
Henrique Almeida foi autuado em flagrante em São Fidelis, no norte fluminense.
Almeida foi preso sob acusação de comprar votos para o então candidato a
deputado estadual Thiago Pampolha (PDT). Pampolha se diz inocente e Almeida não
foi localizado pelo Estado.
O nome de
Zveiter apareceu quando, em uma das buscas a endereços ligados a Almeida, a
polícia encontrou 5.501 santinhos eleitorais, cópias de títulos de eleitor e R$
1.189 – Leia
na íntegra
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