*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sábado, 22 de julho de 2017

“Delírios temerosos”

O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, criticou, nesta sexta-feira, 21, a declaração do presidente Michel Temer, na noite anterior, em viagem à Argentina, em que o peemedebista disse que “a população vai entender o aumento de impostos”. Para o procurador da República, “é claro que os brasileiros vão compreender o aumento de impostos, já que desviam R$ 200 bilhões por ano praticando corrupção”
Desviam 200 bilhões por ano praticando corrupção; deixam de aprovar no Congresso medidas anticorrupção; gastam mais do que devem inclusive via emendas milionárias para parlamentares a fim de comprar o apoio parlamentar para livrar Temer da acusação legítima por corrupção; e agora querem colocar a conta disso tudo no nosso bolso, aumentando impostos”, afirmou Dallagnol - Confere lá

   
Desde que foi denunciado pela PGR por corrupção passiva, o presidente Michel Temer tem tentado adotar um discurso otimista, com pronunciamentos praticamente diários em agendas positivas para o governo. A realidade fora do Palácio do Planalto, no entanto, é bem diferente da retratada nos discursos do presidente, que tem popularidade de apenas 7%, a pior para um ocupante do Planalto nos últimos 28 anos, segundo o Instituto Datafolha. O blog selecionou, abaixo, algumas pérolas registradas nos momentos de surtos do presidente:

Nessas últimas semanas, em função de uma suposta crise, o que tem acontecido é um entusiasmo extraordinário. A gente na vida pública vai aprendendo o sentido das palmas, há palmas cerimoniosas e palmas que vêm do coração, e hoje vemos aqui palmas que vêm do coração." - em 13.7.2017, ao sancionar a reforma trabalhista.
"Quero registrar isso com muita ênfase para que nós não sejamos arautos do catastrofismo. O contrário. Que nós tenhamos aqui o que é muito comum nos brasileiros, o otimismo extraordinário." - em 20.7.2017 ao anunciar realocação de recursos para um programa de saúde bucal.
"Tudo isso é feito em 14 meses de governo. É um trabalho que demandaria quatro anos, oito anos. Estamos fazendo oito anos em 14 meses." – em 13.7.2017 ao anunciar uma realocação de R$ 1,7 bilhão para ambulâncias e atenção básica.
"Há alguns poucos protestos, mas a caravana vai passando. Nós somos a caravana." – em 11.7.2017 ao anunciar recursos para a safra agropecuária.
"A população vai compreender, porque esse é um governo que não mente." – em 21.7.2017, dia seguinte ao anúncio da elevação dos impostos sobre os combustíveis – Confere lá
   
-Carlota Joaquina, mulher do rei D. João VI, detestava tanto o Brasil que quando retornou à Lisboa atirou os sapatos para fora do navio, para que nem um grão de pó do Brasil chegasse a Portugal. Esse gesto de Carlota é visto por alguns como o rogo de uma praga – “A praga da Joaquina”. Verdade ou não o certo é que o Brasil de lá pra cá não conseguiu acertar na escolha de seus Dirigentes. Só consegue marcar a coluna do meio.
São tropeços atrás de tropeços, poucos conseguiram concluir seus mandatos e aqueles que o fizeram roubaram tudo o que foi possível e inimaginável. Exemplos mais recentes? Vamu lá:
Conseguimos nos livrar de Eduardo Cosentino da Cunha, presidente da Câmara dos Deputados – que nos corredores da corrupção foi alcunhado de “Caranguejo”. Aí, quando acreditávamos que tudo iria mudar, lá vem o José Renan Vasconcelos Calheiros presidente do Senado – alcunhado de "Justiça" pelos mesmos alcunhadores do “Caranguejo”.
Fomos salvos dos discursos de Dimal Rousseff, a Anta, e caímos nos delírios esquizofrênicos de Michel Miguel Elias Temer Lulia – alías com um nome desse ninguém pode ser normal.
2018 tem renovação. Vixe! Me assusta. Por Foca Veiga

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