*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Doria é de Marte, Temer é do Plutão

Temer é um governante fraco, que sangrará até sair do cargo. Temo que, se ele ficar até 2018, o estrago fiscal será considerável. E, já não adianta querer pôr tudo na conta de Dilma. A conta será dele e daqueles que a ele se associaramMonica de Bolle, economista e pesquisadora do Peterson Institute for International Economics, em Washington (EUA), em entrevista ao Correio Braziliense neste domingo 6

As evidências se acumulam. Novos levantamentos esclarecem o grande problema do Brasil. Aqui, a transferência de dinheiro público beneficia especialmente os mais ricos, as grandes empresas. Mesmo o governo que falava em justiça social manteve a política e a ampliou quando esteve no poder. A falta de transparência é outro problema.
A “Folha de S. Paulo” mostra a expansão de gastos nos últimos 14 anos com as grandes empresas através das reduções de impostos e empréstimos com juros baixos, subsidiados. Enfim, o “Bolsa Empresário”.
Dados do Ministério da Fazenda, citados pelos repórteres Mariana Carneiro e Julio Wiziack, apontam R$ 420 bilhões de subsídios embutidos em operações de crédito e financeiras. Isso é mais do que o gasto no período com “Bolsa Família”, “Minha Casa, Minha Vida” e no subsídio à conta de luz dos mais pobres.
Os subsídios implícitos, ou seja, os que a gente não vê porque não passam no Orçamento, aumentaram no governo Dilma após 2011, conta a reportagem. Esse sempre foi um problema no Brasil: o governo transfere mais recursos aos ricos do que aos pobres, e em geral de forma pouco transparente - Míriam Leitão/O GloboLeia mais
Enquanto isso... Universidades e institutos federais vêm enfrentando, nos últimos meses, dificuldades para manter serviços básicos, como pagamento em dia de contas de água e luz, em razão da crise econômica e do corte orçamentário promovido pelo governo federal.
Pelo menos cinco universidades informaram ao G1 ter dificuldades de caixa para manter o funcionamento até o fim do ano letivo: Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Universidade Federal de Goiás (UFG). Já o Sindicato Nacional dos Docentes (Andes) diz que, segundo os reitores das universidades federais, o dinheiro proveniente dos recursos federais para despesa e manutenção serásuficiente somente até o mês de setembro.
Em abril, o governo federal anunciou um contingenciamento de R$ 42,1 bilhões das contas públicas. No Ministério da Educação, o corte foi de R$ 4,3 bilhões... Leia mais

 “Vejo aqui um parceiro e um companheiro. Alguém que compreende como ninguém os problemas do país. Porque a visão do João Doria é municipalista, o que é fundamental, mas uma visão nacional... Quanto tempo os astronautas levaram para tentar chegar a Marte e o João Doria em menos de sete meses chegou a Marte”, disse Temer, na manhã desta segunda-feira, em evento na Prefeitura de São Paulo onde ele e Doria assinaram um acordo que prevê a concessão à prefeitura de parte do Campo de Marte – Confere lá

A ONU estima que 5.051 pessoas foram presas na Venezuela desde abril, quando as manifestações contra o presidente Nicolás Maduro passaram a ser diárias. Mais de mil continuam presas. Na avaliação da instituição, o governo tem recorrido ao uso da força excessiva sistematicamente contra manifestantes.
"As entrevistas realizadas a distância (...) sugerem que na Venezuela tem acontecido um uso generalizado e sistemático de força excessiva e detenções arbitrárias contra os manifestantes. Milhares de pessoas foram detidas arbitrariamente, muitas delas foram vítimas de maus-tratos e inclusive de torturas", declarou o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al Hussein, em um comunicado, de acordo com a France Presse – Leia na íntegra

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