Stalin e a galinha - Em uma de suas reuniões, Stalin pediu que
lhe trouxessem uma galinha. Agarrou-a forte com uma das mãos enquanto a
depenava com a outra. A galinha, desesperada pela dor, quis fugir, mas não
pôde. Assim, Stalin tirou todas suas penas, dizendo aos seus colaboradores:
"Agora,
observem o que vai acontecer".
Stalin soltou a galinha no chão e se afastou um pouco
dela. Pegou um punhado de grãos de trigo, começou a caminhar pela sala e a
atirar os grãos de trigo ao chão, enquanto seus colaboradores viam, assombrados,
como a galinha, assustada, dolorida e sangrando, corria atrás de Stalin e
tentava agarrar algumas migalhas, dando voltas pela sala. A galinha o seguia
fielmente por todos os lados.
Então, Stalin olhou para seus ajudantes, que estavam
totalmente surpreendidos, e lhes disse:
“Assim, facilmente,
se governa os estúpidos. Viram como a galinha me seguiu, apesar da dor que lhe
causei? Tirei-lhe tudo..., as penas e a dignidade, mas, ainda assim ela me
segue em busca de farelos."
Assim é a maioria das pessoas que seguem seus governantes
e políticos, apesar da dor que estes lhes causam e, mesmo lhe tirando a saúde a
educação e a dignidade, pelo simples gesto de receber um benefício barato ou
algo para se alimentar por um ou dois dias, o povo segue aquele que lhe dá as
migalhas do dia." De Jorge B. Ribeiro – Enviado
por Sergio Chear
A proposta feita em São Paulo pelo presidente do TSE, Gilmar Mendes, de se
mudar o sistema de governo para o semipresidencialismo foi incorporada
imediatamente pelo presidente Michel Temer que, segundo interlocutores, admitiu
implementar o novo sistema tão logo ele seja aprovado pelo Congresso -
portanto, abrindo mão de parcela de poder ao novo primeiro-ministro. Segundo o
ministro Moreira Franco, da Secretaria-Geral esta mudança ajudaria o país a
sair da crise de instabilidade política que se instalou. "Neste sistema,
nenhum governo é capaz de formar maioria no Congresso... É preciso um novo
sistema; é preciso uma árvore nova porque uma árvore podre nunca dá bons frutos",
disse.
-Parlamentarismo semi ou integral, presidencialismo, socialismo, isso ou aquilo
outro atinge diretamente a forma de escolher seus “representantes” para mais de
144 milhões de eleitores brasileiros - segundo o último censo do TSE – mas que
em momento algum foram ou serão consultados sobre o que preferem ou deveriam preferir.
Governo e governantes tão nem aí.
Verdadeiro ou
não o texto “Stalin e a galinha” retrata a pura verdade: “O povo segue aquele que lhe dá as
migalhas do dia”
E por falar em “tô nem aí” - O juiz Mirko Vincenzo Giannotte, da 6ª Vara de Sinop (MT), recebeu
no mês de julho R$ 415.693,02 líquidos de salário, segundo dados do portal da
transparência do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT)... No dia seguinte à
divulgação da notícia, a Folha de S.Paulo e O Globo publicaram que o
beneficiário desse megacontracheque, que arrombou as contas públicas federais,
reagiu de forma desrespeitosa à indignação provocada pela constatação. “Eu não
tô nem aí. Eu estou dentro da lei e estava recebendo a menos. Eu cumpro a lei e
quero que cumpram comigo”, declarou Mirko. Em suas contas, ainda tem a receber
outros passivos acumulados que batem em R$ 750 mil. E disse. “O valor será uma
vez e meia o que eu recebi em julho. E quando isso acontecer eu mesmo vou
colocar no Facebook.” - José Nêumanne/Estadão – Leia na
íntegra
No mais... Liminares
do ministro Luiz Fux que autorizaram o pagamento de auxílio-moradia a juízes e
procuradores completam três anos sem julgamento do STF. Ministros têm cobrado
da presidente Cármen Lúcia que ela paute o tema, mas não há definição a
respeito. A ONG Contas Abertas calcula que o benefício já custou aos cofres
públicos R$ 4,5 bilhões desde setembro de 2014. Por mês, 17 mil magistrados e
cerca de 13 mil procuradores podem receber R$ 4,3 mil mesmo que morem na mesma
cidade em que trabalham ou tenham residência própria – Confre
lá
-Parodiando o discurso de Moreira
Franco, sobre a proposta de Gilmar Mendes de se mudar o
sistema de governo para o semipresidencialismo, e dentro do contexto galináceostalinista
deste post, diria: É preciso um novo galinheiro, porque as galinhas velhas, que
lá ciscam, não botam mais ovos, só cacarejam.
Um velho cartum...
...
cada dia mais atual
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