“Olho para
minhas cicatrizes e me lembro da dor que ficou lá atrás, junto com as histórias
que desconstruí e voltei a escrever com uma caligrafia mais amadurecida.
Tenho descoberto que, assim como
Guimarães Rosa poetizou, “Viver é um rasgar-se e remendar-se”.
Talvez ele já soubesse que a
vida é feita de desconstruções e reconstruções, e que, ainda que nossas bainhas
desfeitas nos causem tanta dor, outros arranjos serão possíveis no seu tempo,
mostrando que jamais seremos os mesmos, mas isso também significa crescer” trecho de uma crônica de Fabíola Simões para o site
CONTIoutra
Agora a coisa vai - O governo vai eliminar 60 mil cargos efetivos que estão
atualmente vagos para reduzir os gastos públicos. A medida veio junto com o anúncio
da elevação do teto para o rombo das contas públicas em 2017 e 2018, para R$
159 bilhões. "Deverão ser priorizados aqueles que deixaram de ser
necessários na administração pública, tendo em vista as novas tecnologias e as
mudanças no mundo do trabalho. A intenção com essa medida é evitar, no futuro,
a ampliação de despesas decorrente da ocupação desses cargos", informou o
ministério. Veja alguns cargos que serão cortados:
Datilógrafo,
radiotelegrafista, perfurador digitador, operador de computador, técnico de nutrição,
técnico de colonização no Ministério do Meio Ambiente/Ibama, motorista oficial,
técnico de secretariado, agente de vigilância, agente de inspeção de pesca,
classificador de cacau, fiscal tributário do café, fiscal tributário do açúcar
e do álcool – Confere
lá
No mais... O
cardápio é diversificado. No café da manhã há frutas, sucos, queijo prato e de
minas, presunto magro, peito de peru, torradas e, claro, opções de bolos
caseiros.
No almoço ou
jantar são oferecidas saladas de folhas variadas e "proteínas" (carne
bovina, suína, frango ou peixe), com ao menos quatro acompanhamentos.
O lanchinho da
tarde tem sempre caldos, pizzas, esfirras, sanduíches e salgados (miniquiches,
empadas, coxinha ou bolinho de bacalhau). E doces: brigadeirão, pudim, manjar
branco, musse, torta ou gelatina.
Mas o melhor
mesmo, para os exclusivos 55 clientes do "restaurante vip" da Câmara
Municipal de São Paulo, é o preço. Ninguém paga absolutamente nada. O custo das
refeições dos vereadores é bancado pelo contribuinte.
O Legislativo
paulistano pretende gastar até R$ 769,3 mil nos próximos 12 meses com a alimentação
dos representantes da cidade, servida quando há sessões no plenário ou reuniões
das comissões parlamentares de inquérito – Indigne-se
(?) na íntegra
Os ministros da
Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo
Oliveira, passaram várias horas da manhã de terça-feira no gabinete do
presidente tentando encontrar a meta fiscal. Temer confirmou a seus assessores
que dissera “tem que manter isso aí” em referência ao documento, que propunha
um limite de R$ 139 bilhões para o déficit do ano fiscal de 2017.
Apesar da
memória do presidente, sua equipe não logrou êxito em localizar a meta. O
ministro Moreira Franco, há algumas horas, mudou a estratégia do Planalto e
passou a culpar o copeiro: “Não se pode jamais confiar no mordomo num país como
o Brasil.”
Por volta das 16
horas o deputado Wladimir Costa subiu ao púlpito da Câmara para fazer um
anúncio. Sob vaias da deputada Maria do Rosário, o paraense tirou o paletó e a
camisa para exibir sua nova tatuagem. No ombro direito, onde antes exibia uma
bandeira do Brasil e o nome ‘Temer’, agora se encontram um pergaminho contábil
e a palavra ‘meta’. O deputado afirmou que “a meta está satisfeita, sendo muito
bem cuidada pelo centrão.”
Diante de boatos
surgidos em redes sociais de que a meta fiscal estaria sendo dopada por
deputados na Cracolândia, professores de economia do Insper ofereceram-lhe
asilo político. “Olha, basta estabelecer todos os parâmetros, que o país se
ajeita. Assim que acharmos a meta, o Brasil rumará novamente para o futuro”,
afirmou Marcos Lisboa, presidente da instituição - by iPiauiHerald/Estadão
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