*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Brasil 171

“A segunda denúncia contra Temer vai à Câmara e, como a primeira, deve ser rejeitada. É possível, portanto, prever uma situação bizarra: Temer, que só tem 3,4% de aprovação, segundo as pesquisas, ruma para um desgaste ainda maior, com a repetição de cenas da mala de Rodrigo Rocha Loures, a fortuna encontrada no apartamento usado por Geddel. Toda aquela dinheirama passará de novo pelas telas e aprovação de Temer deve encolher. Mas ele continuará na presidência e, se chance houver, vai querer ser candidato de novo” Trecho do artigo “Presidente Michel Fora Temer” por Fernando Gabeira para o Globo domingo 24

Um novo nome que a Prefeitura de São Paulo quer associar à Guarda Civil Metropolitana (GCM) virou caso de justiça. A Defenda PM, uma associação ligada aos oficiais militares, entrou com uma ação para tirar o nome "Polícia Municipal. " A associação argumenta que a mudança é inconstitucional e pode confundir a população.
O advogado Martim de Almeida, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, diz que "chamar uma guarda de polícia é enganar a população que acredita que o efetivo policial colocado está maior, cria uma falsa sensação de segurança e acaba resultando em risco para aquele soldado, policial da guarda e para o cidadão.” Leia mais
Enquanto São Paulo discute o sexo dos anjos, no Rio... “O Portal dos Procurados do Disque Denúncia aumentou para R$ 50 mil a recompensa por informações que levem à prisão do traficante Rogério Avelino da Silva, conhecido como Rogério 157. A alteração do valor foi divulgada no fim da tarde de hoje (23), em um novo cartaz com a foto do criminoso envolvido na disputa de poder com o ex-parceiro Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, pelo tráfico de drogas na Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. Rogério é apontado como atual chefe do tráfico na comunidade...” Confere lá
Mas a mãe de todas as perguntas é: Sabendo que Rogério 157 “é apontado como atual chefe do tráfico na comunidade” da Rocinha você arriscaria denunciá-lo por R$ 50 mil? Dizem que o disque-denúncia é sigiloso, mas lembre-se; estamos no Brasil e essa guerra é do tráfico de drogas que fatura só no Rio de Janeiro algo em torno de R$ 1 milhão por semana.
O Nem não é mais dono de nada não, não é nosso patrão, não é nosso amigo. Ele mandou dar tiro na gente”. Rogério 157 mandou este recado nada mais nada menos pro Nem, ex-chefe do tráfico na Rocinha e se encontra preso numa penitenciária de segurança máxima. O Rogério é 157. Será que vale a pena usar o “181” e acabar numa mesa do IML, com a etiqueta “Ninguém 121”?
Só pra lembrar: “121” no Código Penal, refere-se a ”homicídio qualificado, aquele cometido em circunstâncias que tornam o crime mais grave do que já é. Por exemplo, se o crime foi cometido mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe...".

Claudio Paiva:O Globo
   
Integrantes da articulação política do governo receberam com alívio a sinalização de que a Câmara dos Deputados não vai fatiar a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, ou seja, separa-la da denúncia contra os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).
A avaliação foi feita na noite deste domingo (24) em reunião no Palácio do Jaburu convocada pelo próprio Temer... “Seria um trabalho dobrado. Teríamos que conversar duas vezes com cada deputado. Isso ampliaria o desgaste e as cobranças”, resumiu ao Blog um dos participantes da reunião.
Agora, a expectativa no governo é com a escolha do relator da denúncia na Comissão de Constituição e Justiça. O Planalto quer pressa na análise da denúncia. "Quanto mais demora a análise, mais o governo sangra”, resumiu um integrante da reunião. Apesar do clima de insatisfação na base aliada, a expectativa é positiva com o resultado favorável a Temer na CCJ e em plenário – blog do Camarotti/O Globo - Confere lá

O presidente da OAB, Claudio Lamachia, criticou neste sábado (23) uma ideia lançada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, de gravar conversas entre presos e advogados nos presídios federais como meio de combater o crime organizado. Em nota, Lamachia afirmou que a proposta revela “incapacidade em utilizar de métodos de inteligência investigativa” e mira a advocacia, “como se dela fosse a culpa pela existência das quadrilhas que comandam as prisões”.
“A ideia de gravar as conversas entre a advocacia e seus clientes confunde a sociedade, dando a entender que os profissionais são responsáveis pelo avanço da violência. A gravação de qualquer comunicação entre advogadas ou advogados e clientes é crime, prática que jamais deveria ser defendida por quem quer que seja, especialmente por aqueles que fazem parte do sistema de Justiça”, diz o presidente da OAB na nota.
Em entrevista à imprensa nesta sexta (22), na qual anunciou o envio de tropas militares ao Rio de Janeiro para conter tiroteios entre policiais e traficantes, Jungmann disse que a sugestão de instalar “parlatórios” nos presídios veio da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, com quem havia conversado pela manhã – Leia mais

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