“A segunda denúncia contra Temer
vai à Câmara e, como a primeira, deve ser rejeitada. É possível, portanto,
prever uma situação bizarra: Temer, que só tem 3,4% de aprovação, segundo as
pesquisas, ruma para um desgaste ainda maior, com a repetição de cenas da mala
de Rodrigo Rocha Loures, a fortuna encontrada no apartamento usado por Geddel.
Toda aquela dinheirama passará de novo pelas telas e aprovação de Temer deve
encolher. Mas ele continuará na presidência e, se chance houver, vai querer ser
candidato de novo” Trecho do artigo “Presidente Michel Fora
Temer” por Fernando Gabeira para o Globo domingo 24
Um novo nome que a Prefeitura de São Paulo quer associar à Guarda Civil
Metropolitana (GCM) virou caso de justiça. A Defenda PM, uma associação ligada
aos oficiais militares, entrou com uma ação para tirar o nome "Polícia
Municipal. " A associação argumenta que a mudança é inconstitucional e
pode confundir a população.
O advogado
Martim de Almeida, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos
Advogados do Brasil, diz que "chamar uma guarda de polícia é enganar a
população que acredita que o efetivo policial colocado está maior, cria uma
falsa sensação de segurança e acaba resultando em risco para aquele soldado,
policial da guarda e para o cidadão.” Leia
mais
Enquanto São Paulo discute o sexo dos anjos, no Rio... “O Portal dos Procurados do
Disque Denúncia aumentou para R$ 50 mil a recompensa por informações que levem
à prisão do traficante Rogério Avelino da Silva, conhecido como Rogério 157. A
alteração do valor foi divulgada no fim da tarde de hoje (23), em um novo
cartaz com a foto do criminoso envolvido na disputa de poder com o ex-parceiro
Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, pelo tráfico de drogas na Rocinha, na
zona sul do Rio de Janeiro. Rogério é apontado como atual chefe do tráfico na
comunidade...” Confere
lá
Mas a mãe de todas as perguntas é: Sabendo que Rogério 157 “é apontado como atual chefe do tráfico na
comunidade” da Rocinha você arriscaria denunciá-lo por R$ 50 mil? Dizem que o
disque-denúncia é sigiloso, mas lembre-se; estamos no Brasil e essa guerra é do
tráfico de drogas que fatura só no Rio de Janeiro algo em torno de R$ 1 milhão
por semana.
“O Nem não é mais dono de nada não, não é
nosso patrão, não é nosso amigo. Ele mandou dar tiro na gente”. Rogério 157
mandou este recado nada mais nada menos pro Nem, ex-chefe do tráfico na Rocinha
e se encontra preso numa penitenciária de segurança máxima. O Rogério é 157.
Será que vale a pena usar o “181” e acabar numa mesa do IML, com a etiqueta “Ninguém
121”?
Só pra lembrar: “121”
no Código Penal, refere-se a ”homicídio
qualificado, aquele cometido em circunstâncias que tornam o crime mais grave do
que já é. Por exemplo, se o crime foi cometido mediante paga ou promessa de
recompensa, ou por outro motivo torpe...".
Claudio Paiva:O Globo |
Integrantes da
articulação política do governo receberam com alívio a
sinalização de que a Câmara dos Deputados não vai fatiar a segunda denúncia
contra o presidente Michel Temer, ou seja, separa-la da denúncia contra os
ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da
Presidência).
A avaliação foi
feita na noite deste domingo (24) em reunião no Palácio do Jaburu convocada
pelo próprio Temer... “Seria um trabalho dobrado. Teríamos que conversar duas
vezes com cada deputado. Isso ampliaria o desgaste e as cobranças”, resumiu ao
Blog um dos participantes da reunião.
Agora, a
expectativa no governo é com a escolha do relator da denúncia na Comissão de
Constituição e Justiça. O Planalto quer pressa na análise da denúncia. "Quanto
mais demora a análise, mais o governo sangra”, resumiu um integrante da
reunião. Apesar do clima de insatisfação na base aliada, a expectativa é
positiva com o resultado favorável a Temer na CCJ e em plenário – blog do Camarotti/O Globo - Confere
lá
O presidente da
OAB, Claudio Lamachia, criticou neste sábado (23) uma
ideia lançada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, de gravar conversas entre
presos e advogados nos presídios federais como meio de combater o crime
organizado. Em nota, Lamachia afirmou que a proposta revela “incapacidade em
utilizar de métodos de inteligência investigativa” e mira a advocacia, “como se
dela fosse a culpa pela existência das quadrilhas que comandam as prisões”.
“A ideia de
gravar as conversas entre a advocacia e seus clientes confunde a sociedade,
dando a entender que os profissionais são responsáveis pelo avanço da
violência. A gravação de qualquer comunicação entre advogadas ou advogados e
clientes é crime, prática que jamais deveria ser defendida por quem quer que
seja, especialmente por aqueles que fazem parte do sistema de Justiça”, diz o
presidente da OAB na nota.
Em entrevista à
imprensa nesta sexta (22), na qual anunciou o envio de tropas militares ao Rio
de Janeiro para conter tiroteios entre policiais e traficantes, Jungmann disse
que a sugestão de instalar “parlatórios” nos presídios veio da
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, com quem havia conversado pela
manhã – Leia
mais
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