*Não fosse o amanhã, que dia agitado seria o hoje!

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

“My precious”*

Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia...
No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer valer o dito popular
Desesperar jamais
Da música “Desesperar Jamais” de Ivan Lins

   
A filosofia...Certa vez, Giges estava trabalhando como pastor para Creso, um antepassado seu que na ocasião era rei da Lídia. De repente, um terremoto acompanhado de uma forte tempestade, tomou conta do ambiente, e a violência de tais eventos naturais rompeu o solo, abrindo uma fissura.
Curioso, Giges desceu pela fenda e deparou-se com muitas coisas encantadoras. Dentre as quais, havia um cavalo de bronze, oco, com certas aberturas. Espiando por uma das tais aberturas, viu um cadáver nu que possuía um anel em um de seus dedos. Giges pegou o referido objeto, e então retornou para a superfície.
Conforme ocorria todo mês, certo dia os pastores se reuniram para prestar contas ao rei. E como de costume, Giges (com o anel em um de seus dedos) preparou-se para participar de tal ato. Em certo momento, ele virou o engate do anel para dentro da mão e tornou-se invisível. Intrigado, girou-o para a direção contrária e tornou-se visível novamente. Giges, então, fez alguns testes com o anel e passou a dominar seu poder. A partir disso, escondido, começou a frequentar o palácio e tornou-se amante da rainha, com a qual assassinou o rei, tomando o poder para si
A História do Anel de Giges é um texto presente nos Livros da obra A República, de Platão. Platão nos conta que, ao desfrutar da invisibilidade e movido pelo desejo de poder, o pastor passa a agir sem escrúpulos, seduz, rouba e mata... E o filósofo nos propõe a seguinte questão: os homens são bons por escolha própria ou simplesmente porque temem ser descobertos e punidos?
... na prática: A Polícia Federal fez uma operação nesta quinta-feira (28), batizada de Anel de Giges, que tinha como alvos filhos e ex-enteadas do líder do governo no Senado e presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (RR). A ação investiga desvios de R$ 32 milhões com a compra superfaturada de terreno e com obras do programa Minha Casa, Minha Vida... Dois filhos de Jucá e duas ex-enteadas dele foram indiciados por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa – Confere lá  -Em tempo: Sobre a pergunta de Platão, é pra responder não. Combinado?

No mesmo dia em que a cúpula do DEM jantou com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), lideranças da sigla estiveram com o apresentador Luciano Huck para discutir uma filiação dele com vistas à eleição de 2018.
O encontro aconteceu na quinta-feira passada no Rio de Janeiro e participaram dele o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM-BA), e o apresentador.
Não foi a primeira vez que Huck se reuniu com o partido. Pelo menos outras duas reuniões já aconteceram nos últimos meses.
Até o momento, entretanto, não há nada fechado. O prazo de filiações para candidatos no próximo pleito termina em abril.
O apresentador confirmou que participou da reunião, mas negou que tenha discutido sua entrada no partido – Confere lá
-Não sei o que vira depois de 2018, mas que até lá a coisa vai ser surreal, vai.

Os políticos brasileiros são os menos confiáveis do mundo.
Não, não é uma opinião pessoal nem alguma mensagem postada nessa usina de maldades que são as redes sociais.
Trata-se de uma constatação do Fórum Econômico Mundial, aquele que reúne, todos os janeiros, a elite global em seu encontro anual em Davos.
Está no Índice de Competitividade Global, divulgado nesta terça-feira (26) e cujos detalhes de fundo mais econômico a Folha já resumiu na edição desta quarta (27).
No sub-item "Confiança do público nos políticos", o Brasil aparece na 137ª posição, o último lugar, já que são 137 os países que compõem o Índice. Leia mais

O ministro do STJ Og Fernandes surpreendeu os internautas, no fim da tarde desta quinta-feira, com uma enquete em sua conta no Twitter. "Vc é o juiz: o Brasil deve sofrer intervenção militar?", questionou o magistrado.
Em pouco mais de quatro horas, o tuíte superou mil e trezentos votos. Quase 90% dos internautas votaram contra a intervenção militar. Ao constatar a polêmica, Og Fernandes se defendeu das críticas e disse que segue a Constituição.
Após as críticas, o ministro se defendeu no Twitter. Por volta de 21h10m desta quinta, publicou cinco mensagens na rede social para justificar a iniciativa:
"Caros seguidores, verifico que o país está muito polarizado e com os nervos à flor da pele. Faço enquestes em torno de temas no Twitter. Ao levantar o tema que dei RT (retuíte) antes da enquente, verifiquei uma insana busca de intenções no que era um gesto de auscultar os seguidores. Querem minha opinião? Meu dever é cumprir a lei. Sou seguidor da lei, da Constituição e da democracia no Brasil. Faço isso todo dia. Acalmem-se. De mim, não verão qualquer manifestação fora da lei. Obrigado aos (que) entenderam o intuito da enquete. Estamos numa democracia. Ouvir a opinião das pessoas é regra. Como juiz, continuarei a assegurar o direito de expressão" – Leia na íntegra
Diria Exupéry, encarnado no Pequeno Príncipe: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que tuitas.

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